Classicamente, uma redação deve constar três partes:
- Introdução;
- Desenvolvimento;
- Conclusão.
No decorrer do texto, estes itens não serão identificados. Serão como uma colcha, que sabemos que há partes distintas, mas que ao final, formam uma só peça. As partes são aqui identificadas simplesmente para a melhor compreensão estrutural do texto.
Introdução
Introduzir significa, no sentido literal da palavra, "levar para dentro". Na introdução, portanto, conduzimo-nos para dentro do tema proposto.
A introdução apresenta a ideia que vai ser discutida (tópico frasal). Ela é de fundamental importância, pois deve atrair o leitor ao texto e despertar seu interesse para a leitura.
O tópico frasal pode se apresentar de várias formas: através de pergunta, declaração, citação... Ao desenvolvê-lo é preciso ser o mais objetivo possível.
Desenvolvimento
É o corpo da redação. É aqui que aparecerão os argumentos, ideias e o que dará qualidade ao texto será a originalidade e criatividade.
A introdução corresponde à tese. O desenvolvimento vem a ser o debate da tese e consequentemente, será um pouco maior do que a introdução.
Não se deve fatigar o leitor com argumentos contraditórios ou maçantes, que fatalmente, resultam confusos.
Nas redações de 15 e 18 linhas, o desenvolvimento deve ocupar um ou dois parágrafos (com vários períodos dentro deles). Nas redações com 20 e 25 linhas, o número de parágrafos varia entre 3 e 4.
Conclusão
É o acabamento da redação. E, se não se pode iniciar a redação "abruptamente", também não se pode finalizá-la de súbito, frustrando as expectativas do leitor em relação ao texto.
A conclusão resume todas as ideias apresentadas e discutidas no desenvolvimento, tomando uma posição sobre o "problema" apresentado na introdução.
Portanto, é a comprovação da tese levantada na introdução e discutida no desenvolvimento.
A conclusão não deve ser muito longa, a exemplo da introdução, e deve ocupar, também, somente um parágrafo, mas, ao contrário da introdução, pode ter mais do que um período.
No caso de contos e crônicas, a conclusão ou "fecho", pode ser imprevista ou absolutamente desligada daquilo que vem conduzindo o leitor. E nisso está o seu valor. É claro que isso não cabe às dissertações, aos temas abstratos. É próprio para a narração.
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