segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Vírgula + conjunção "e"

http://www.objetivandodisponibilizar.com.br/?page_id=795

Polêmica: Vírgula antes de etc

http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2363744

A importância da conjunção no texto


Conjunção é a palavra invariável que pode ligar duas orações ou duas palavras de mesma função sintática dentro da oração.
         No texto, as conjunções são capazes de definir melhor nossas ideias e, consequentemente, deixar o texto mais preciso e objetivo.

Conjunções Coordenativas
        As conjunções são classificadas de acordo a relação de dependência sintática dos termos que ligam. Se conectarem orações ou termos pertencentes a um mesmo nível sintático, são ditas conjunções coordenativas.

          Aditivas
     Indicam uma relação de adição à frase: enemmas tambémcomo tambémalém de (disso, disto, aquilo)quanto (depois de tanto), bem como etc.
         Ex.: Estive em São Paulo e Goiás.
                Todos aqui estão felizes e encorajados.

           

        Adversativas

           Indicam uma relação de oposição. Também pode gerar um sentido de consequência a algo dito anteriormente. São elas: masporémtodaviaentretantono entantosenãonão obstantecontudo etc.       Antes dos nexos adversativos a vírgula é obrigatória.
         Ex: O menino caiu, mas não se feriu.

 

     Alternativas 

         Expressam uma relação de alternância, seja por incompatibilidade dos termos ligados ou por equivalência dos mesmos. São elas: ou... ououora... ora,já... jáquer... quer etc.
         Ex.: Ou me compras um carro, ou compro eu.

 

    Explicativas

     Expressam a relação de explicação, razão ou motivo. São elas: queporqueporquantopois (anteposta ao verbo).
       Ex: Ela escreve pouco porque está sem tempo.

 

    Conclusivas

           Indicam relação de conclusão. São elas: pois (posposta ao verbo), logoportantoentãopor issopor conseguintepor istoassim etc. Não dá ideia te tempo.
       Ex.: "Sou mulher, logo, só posso falar palavrão em língua estrangeira." (L.F. Telles)

Conjunções Subordinativas
         As conjunções subordinativas ligam uma oração de nível sintático inferior (oração subordinada) a uma de nível sintático superior (oração principal).

        Integrantes
     Introduzem orações (chamadas de substantivas) que podem funcionar como sujeito, objeto direto, predicativo, aposto, agente da passiva, objeto indireto, complemento nominal (nos três últimos casos pode haver uma preposição anteposta a conjunção) de outra oração. São elas: que e se.
        Quando o verbo exprime uma certeza, usa-se que; quando não, usa-se "se".
        Ex: Afirmo que sou inteligente.
              Não sei se existe ou se dói.
                                                                                                                       
Uma forma de identificar o se e o que como conjunções integrantes é substituí-los por "isso", "isto" ou "aquilo".
       Ex: Afirmo que sou inteligente (afirmo isto.)
             Não sei se existe ou se dói (não sei isto.)                                                                                    

          Causais
   Iniciam orações denotadoras de causa.  São elas: porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, na medida em que.
     Ex: Luísa voltou pois estava com saudades.
Como o frio era grande, aproximou-se da lareira.

 

          Comparativas

     Iniciam orações que contém o segundo membro de uma comparação. São elas: que, (mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como, bem como, como se, que nem (dependendo da frase, pode expressar semelhança ou grau de superioridade) etc.
     Ex: O marido está tão confuso quanto a esposa.

 

      Concessivas

     Iniciam orações em que se admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la. São elas: embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, a despeito de, não obstante etc.
        Ex: Ainda que chova, irei ao centro.

 

        Condicionais

     Iniciam orações em que se indica uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizado ou não o fato principal. São elas: se, caso, quando, contanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc.
       Ex: Caso estivesse por perto, nada disso teria acontecido.

 

        Conformativas

    Iniciam orações em que se exprime a conformidade de um pensamento com o da oração principal. São elas: conforme, como, segundo, consoante etc.
      Ex: Tal foi a conclusão de Aires, segundo se lê no Memorial. (Machado de Assis)

 

       Consecutivas

   Iniciam orações nas quais se indica a consequência. São elas: que (combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que etc.
      Ex: Soube que tivera uma emoção tão grande que Deus quase a levou.

        Finais

   Iniciam orações que indicam a finalidade, o objetivo da oração principal. São elas: para que, a fim de que, porque [para que], que etc.
     Ex: Chegue mais cedo a fim de que possamos conversar.

 

        Proporcionais

   Iniciam orações em que se menciona um fato realizado ou para realizar-se simultaneamente com o da oração principal. São elas: à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais … (mais), quanto mais (tanto mais), quanto mais … (menos), quanto mais … (tanto menos), quanto menos … (menos), quanto menos … (tanto menos), quanto menos … (mais), quanto menos … (tanto mais) etc.
     Ex: O preço do tomate aumenta à proporção que esse alimento falta no mercado.

 

         Temporais

   Iniciam orações indicadoras de circunstância de tempo. (Cuidado para não confundir "logo" com conjunção coordenativa conclusiva). São elas: quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, enquanto, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que] etc.
    Ex: Implicou comigo assim que me viu.

Observações gerais

Uma conjunção é na maioria das vezes precedida ou sucedida por uma vírgula (",") e muito raramente é sucedida por um ponto ("."). Seguem alguns exemplos de frases com as conjunções marcadas em negrito:
"Aquele é um bom aluno, portanto deverá ser aprovado."
"Meu pai ora me trata bem, ora me trata mal."
"Gosto de comer chocolate, mas sei que me faz mal."
"Marcelo pediu que trouxéssemos bebidas para a festa."
"João subiu e desceu a escada."
Quando a banda deu seu acorde final, os organizadores deram início aos jogos.
Em geral, cada categoria tem uma conjunção típica. Assim é que, para classificar uma conjunção ou locução conjuntiva, é preciso que ela seja substituível, sem mudar o sentido do período, pela conjunção típica. Por exemplo, o "que" somente será conjunção coordenativa aditiva, se for substituível pela conjunção típica "e".
Veja os exemplos:
Dize-me com quem andas, que eu te direi quem és.
Dize-me com quem andas, e eu te direi quem és.
As conjunções alternativas caracterizam-se pela repetição, exceto "ou", cujo primeiro elemento pode ficar subentendido.
As adversativas, exceto "mas", podem aparecer deslocadas. Neste caso, a substituição pelo tipo (conjunção típica) só é possível se forem devolvidas ao início da oração.
A diferença entre as conjunções coordenativas explicativas e as subordinativas causais é o verbo: se este estiver no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa: "Fecha a janela, porque faz frio."
O "que" e o "se" serão integrantes se a oração por eles iniciada responder à pergunta "O que…?", formulada com o verbo da oração anterior. Veja o exemplo:
Não sei se morre de amor (o que não sei? Se morre de amor.)

O uso da conjunção "pois" pode a ser classificada em:
§                       explicativa, quando a conjunção estiver antes do verbo;
§                       conclusiva, quando a conjunção estiver depois do verbo;
§                       causal, quando a conjunção puder ser substituída por "uma vez que".

 

Referências

1.                     Paschoalin; Spadoto, Gramática — Teoria e Exercícios.
2.                     Evanildo, Gramática Escolar da Língua Portuguesa, Bechara

 




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Vírgula II

Em seu dia a dia, faça uso de boas leituras e identifique as ocorrências das vírgulas.
Leia os exemplos a fim de que você compreenda a função das mesmas nas orações.


Usa-se a vírgula:

a) Separando as orações coordenadas assindéticas:
Pare, olhe, siga.

b) Separando as orações coordenadas sindéticas, exceto as ligadas pela conjunção "e":
Vá, mas volte depressa.

c) Separando as orações coordenadas sindéticas, ligadas pela conjunção "e", de sujeitos diferentes:
Ele foi ao Japão, e ela à Itália.

d) Separando as orações adverbiais:
Quando saístes, ela chegou.
Iríamos, se pudéssemos.

e) Separando as orações adjetivas explicativas:
O homem, que é mortal, acaba virando pó.

f) Separando as orações reduzidas:
Saciada a sede, contou-nos a aventura.

g) Separando as orações intercaladas:
Creio, afirmou Antônio, que este é um caso perdido.

h) Separando os elementos da mesma função sintática, normalmente assindéticos:
Os livros, os cadernos e os lápis estão sobre a mesa.

i) Assinalando a supressão do verbo:
Maria era rica; José, pobre.

j) Separando adjuntos adverbiais antecipados:
Naquele momento, todo pelotão se pôs em fuga.

k) Separando o aposto:
Jorge Amado, autor de Jubiabá, é um excelente romancista.

l) Separando o vocativo:
Não toque nesses doces, menino!

m) Separando, nas datas, a localidade:
Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 1980.


MAIA, João Domingues. Português. Volume único. São Paulo- SP,  Ática, 2000.


Para refletir...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Quem não lê, não escreve


                                                                                                           Ernest Sarlet
Conforme o dicionário Aurélio: Saliva, s.f., líquido transparente e insípido, segregado pelas glândulas salivares, que serve para fluidificar os alimentos e facilitar a ingestão e digestão”. Segundo Lauro de Oliveira Lima, em sua obra  Temas Piagetanos , o dicionarista só esqueceu que há mais produção de saliva por ocasião de um discurso (oratória), que no to das refeições, donde chama-se, na gíria, a aula expositiva de salivação. Ora, em muitos casos, o nosso sistema escolar funciona, obsessivamente, em forma de oratória. O resultado salta aos olhos. Após onze anos de “escolaridade” há muitos jovens que não sabem ler e, como consequência, não sabem escrever. Por isso, o índice de reprovação nos vestibulares é, proporcionalmente, o mais elevado na prova de redação. Em parte, eles não têm culpa. Foram “treinados” na educação “crucificada”.
As avaliações feitas em nível de “questões objetivas”. As respostas são pré-fabricadas e, quem não aprendeu o catecismo, não recebe a bênção!
            Muitos professores, e com justa razão, reclamam a respeito da extrema dificuldade que os alunos enfrentam quando precisam “falar”, “ler”, “escrever” e, principalmente, pensar e refletir. Mas os alunos tiveram a oportunidade de exercitar, operacionalizar a aprendizagem? Ora, a diferença entre a “oralidade” e a aula escrita (textos) é que os textos permitem a reflexão. Não se pode refletir muito sobre o discurso que se ouve, sob pena de deixar de ouvir o orador.
            A escrita é o marco civilizatório, justamente porque cria a reflexão sobre a informação. A rigor, o que significa “estudar”? É meditar, refletir, analisar. A escrita e a leitura estimulam o pensamento para a reflexão, permitindo ir e vir para comparar, relacionar, esquematizar, classificar, seriar, inserir, opor, portanto, meditar. A fugacidade da palavra falada, televisionada não permite a reflexão. Sem dúvida, são “ferramentas” que enriquecem, ilustram, mas não são essenciais. Por isso, desde a alfabetização, a leitura silenciosa de palavras, frases, pequenos textos e seu posterior comentário de indignação, perguntas e questionamentos, individualmente ou em grupos, permite a avaliação do “aprendizado”.
            Leitura é fundamental para poder realizar a escrita. Por mais sofisticada que a tecnologia do som e da imagem possam vir a ser, os roteiros dos locutores, dos noticiários, das novelas, dos filmes, necessariamente, passam, pelo processo da escrita.
            Vamos alfabetizar já!


Ernest Sarlet é diretor de Cidadania e Direitos Humanos da Abicalçados- Brasil e ex-membro do Conselho Estadual de Educação do Rio Grande do Sul. (Jornal NH)

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Cumprimento e comprimento

                                                                                                         
X



Comprimento: dimensão, medida.        
Cumprimento: saudação.                                                              

Exemplo: Pelo comprimento de sua ignorância não espero nenhum cumprimento.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Espectador e expectador

Espectador: aquele que contempla.
Expectador: aquele que está na expectativa.

Ex: Sendo espectadores de todas as aulas, não seremos eternos expectadores por notas.

Estada e estadia

Estada: período de permanência em determinado lugar.
Em hotel, pagam-se as diárias relativas a nossa estada.

Estadia: permanência de avião, automóvel etc. em garagem, hangar etc.
A estadia do meu automóvel é paga mensalmente.

Uso da vírgula



Não deve ocorrer vírgula

- Entre verbo e sujeito:
Os alunos chegaram atrasados.
- Entre verbo e complementos verbais:
Encontramos o tesouro escondido.
- Antes de "e", "nem", "ou" (salvo casos previstos).
Nem eu nem você dormimos.
Antes de orações subordinadas substantivas:
Convém que sejamos otimistas.

Devem vir entre vírgulas


- Vocativo:
Venha, Laila, estamos a sua espera.
- Aposto:
"Iracema, a virgem dos lábios de mel, tinha os cabelos..."       (José de Alencar)
- Adjuntos adverbiais (para assinalar a inversão ou realçá-los):
Os irmãos, em meio à floresta, levaram um susto.
- Orações intercaladas:
Pareço, observou a mulher, uma mendiga.
- Orações subordinadas adjetivas explicativas:
Por volta das onze horas, que foi de calor intenso, saímos de casa.
- Expressões explicativas (isto é, a saber, por exemplo, ou melhor, quer dizer...)
O amor, isto é, o melhor dos sentimentos, inicia-se em Deus.
- Conjunções coordenativas adversativas, quando propostas (mas, porém, pois, contudo, entretanto...)
A chuva, porém, continuava.

Devem vir precedidos de vírgula


- Os elementos e orações coordenadas assindeticamente: 
Amor, fortuna, ciência, somente isso não traz felicidade.
- As datas e os endereços:
Cascavel, 13 de fevereiro de 2012.
- As orações subordinadas adverbiais e adjetivas restritivas (em geral) e as que quisermos realçar:
Juro que sempre te amarei, embora não me ames.
- Na indicação da elipse de um termo:
Uns diziam que se matou; outros, que fora para o Rio.
- Orações subordinadas reduzidas de gerúndio e particípio:
Realizando a atividade, estaremos cientes do uso da vírgula.
- Orações principais propostas:
Embora ele estude muito, não aprende.
- Antes de "e", quando as orações apresentarem sujeitos diferentes ou quando o "e" se repetir:
José limpou a casa, e Lucas arrumou as camas.
- Nos elementos paralelos de um provérbio:
Mocidade ociosa, velhice vergonhosa.
- Em construção com termos pleonásticos:
Arquiteto de importância, agora não o pareço.








sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A Língua Portuguesa...



“A degeneração de um povo, de uma nação ou raça, começa pelo desvirtuamento da própria língua.”

Ruy Barbosa

Há - A - À

Macete 1:
: Tempo passado.- Saí há pouco.
A: Tempo futuro. - Sairei daqui a pouco.
À: Locução adverbial de tempo.- Saí à tarde.
*Há (existe(m)): Há alunos estudiosos.

Macete 2: 
Há: substitui por faz.
A: Não se substitui por faz.
Aparece depois de DAQUI e DAÍ.

Veja:
Saí pouco.
Sairei daqui a pouco.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Estrutura da Redação

Classicamente, uma redação deve constar três partes:
- Introdução;
- Desenvolvimento;
- Conclusão.

No decorrer do texto, estes itens não serão identificados. Serão como uma colcha, que sabemos que há partes distintas, mas que ao final, formam uma só peça. As partes são aqui identificadas simplesmente para a melhor compreensão estrutural do texto.


Introdução
Introduzir significa, no sentido literal da palavra, "levar para dentro". Na introdução, portanto, conduzimo-nos para dentro do tema proposto.
A introdução apresenta a ideia que vai ser discutida (tópico frasal). Ela é de fundamental importância, pois deve atrair o leitor ao texto e despertar seu interesse para a leitura.
O tópico frasal pode se apresentar de várias formas: através de pergunta, declaração, citação... Ao desenvolvê-lo é preciso ser o mais objetivo possível.

Desenvolvimento
É o corpo da redação. É aqui que aparecerão os argumentos, ideias e o que dará qualidade ao texto será a originalidade e criatividade.
A introdução corresponde à tese. O desenvolvimento vem a ser o debate da tese e consequentemente, será um pouco maior do que a introdução.
Não se deve fatigar o leitor com argumentos contraditórios ou maçantes, que fatalmente, resultam confusos.
Nas redações de 15 e 18 linhas, o desenvolvimento deve ocupar um ou dois parágrafos (com vários períodos dentro deles). Nas redações com 20 e 25 linhas, o número de parágrafos varia entre 3 e 4.

Conclusão


É o acabamento da redação. E, se não se pode iniciar a redação "abruptamente", também não se pode finalizá-la de súbito, frustrando as expectativas do leitor em relação ao texto.
A conclusão resume todas as ideias apresentadas e discutidas no desenvolvimento, tomando uma posição sobre o "problema" apresentado na introdução.
Portanto, é a comprovação da tese levantada na introdução e discutida no desenvolvimento.
A conclusão não deve ser muito longa, a exemplo da introdução, e deve ocupar, também, somente um parágrafo, mas, ao contrário da introdução, pode ter mais do que um período.
No caso de contos e crônicas, a conclusão ou "fecho", pode ser imprevista ou absolutamente desligada daquilo que vem conduzindo o leitor. E nisso está o seu valor. É claro que isso não cabe às dissertações, aos temas abstratos. É próprio para a narração.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O "Xeque e o "Cheque"

É claro que você já ouviu alguém dizer algo como "O fato coloca em xeque (ou cheque?) todo o sistema". O problema não é dizer, é escrever.
A expressão é "colocar em xeque", com "x". Isso vem do xadrez. Quando o rei é atacado, diz-se que ele está em xeque.
Quando se diz que um sistema- o da saúde, por exemplo- está em xeque, diz-se que sua reputação está sob suspeita.
Já "Quando se efetua um pagamento, pode-se fazê-lo em dinheiro ou cheque.", o cheque é com "ch".

"Discrição" ou "Descrição"?

Existem pessoas discretas? É claro que existem, como também existem as indiscretas- chatíssimas. E as pessoas discretas possuem uma qualidade que se chama "discrição".
A palavra descrição refere-se ao ato de "descrever".

"Faz" ou "fazem" oito anos que nos casamos?

As gramáticas dizem que, quando usado para indicar ideia de tempo transcorrido, ou seja, para marcar o intervalo entre dois fatos, esse verbo é impessoal e, portanto, deve ser mantido sempre no singular.
Dessa forma, usamos: "Faz oito anos que nos casamos."; "Faz muito tempo que não o vejo"; "Faz dois minutos que saí de casa."
"Quem é um manual de regras está apto a lidar com máquinas e não com pessoas".
Augusto Cury